quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Clínica Fisioterapia - Síndrome Ombro Doloroso - João Pessoa PB






Conceito

Ombro doloroso é uma síndrome caracterizada por dor e impotência funcional de graus variados, que acomete estruturas responsáveis pela movimentação do ombro, incluindo as articulações, tendões e músculos, ligamentos e bursas.
A estes sintomas se agregam àqueles que caracterizam transtornos ou afecções locais ou a distância de implicações etiopatogênicas no aparecimento da síndrome.

Anatomia local

1. Articulações

O ombro é formado por três articulações (gleno-umeral), acrômio-clavicular e esternoclavicular e uma região de deslizamento entre a escápula e região torácica, que são essenciais para todos os tipos de movimentos realizados pelo ombro.

Tendões e músculos

O principal grupo muscular responsável pela movimentação do ombro é o manguito rotador. O manguito rotador é formado pelos seguintes músculos: supra-espinhoso, infra-espinhoso, subescapular e redondo menor. Possui inserção tendinosa no úmero, facilitando a estabilidade articular e propiciando movimentação.

Bursas

A principal é a busca subacromial localizada acima do tendão do músculo supra-espinhoso e abaixo do acrômio.

Ligamentos

São responsáveis pela estabilidade da articulação; os principais são a cápsula gleno-umeral e o ligamento coracoacromial.

Causas

A freqüência aproximada das causas de ombro doloroso é a seguinte:

· Bursites subdeltoidiana ou subacromial com ou sem depósito calcário - 80%;
· Miofibrosites - 8%;
· Artrites do ombro - 5%;
· Outros - 7%.

Em relação às causas de bursite subdeltoidiana ou subacromial temos:

· Atividade excessiva;
· Hiperabdução prolongada;
· Ruptura do supra-espinhoso, infra-espinhoso ou longa porção do bíceps;
· Luxação acrômio-clavicular;
· Fratura do troquiter;
· Irritação por osteófitos;
· Aderência - pacientes crônicos em leito;
· Alterações - inflamações no manguito músculo tendinoso integrado.

Clínica/métodos e avaliação

As formas clínicas do ombro doloroso se classificam da seguinte forma:

a. Quanto à intensidade dos sintomas;
b. Quanto ao tempo do início da doença;
c. Quanto ao exame radiológico.

E quanto ao aparecimento de sintomas como:

a. Agudas;
b. Subagudas;
c. Crônicas;
d. Com ou sem calcificações.

Os sintomas da forma aguda são: dor intensa na região da articulação escápulo-umeral agravada pelos movimentos; irradiação da dor para o pescoço, às vezes para o braço, inserção do deltóides e pontas dos dedos; limitação dos movimentos com dor extrema a ligeira abdução ou rotação; hiperalgesia na região do troquiter, apófise coracóide e sulco bicipital. Os sinais radiológicos são encontrados em 50% dos casos.

Na forma crônica encontramos os seguintes sintomas:

· Atrofia do deltóide supra-espinhoso;
· Incapacidade de movimentos articulação escápulo-umeral (abdução-rotação);
· Dor localizada ou irradiada de pouca intensidade;
· Hiperalgesia em nível do troquiter.
Os sinais radiológicos são de atrofia da grande tuberosidade do úmero (calcificações).

Exame físico

É o principal meio utilizado. Localizam-se pontos de maior sensibilidade à simples pressão digital (inserção supra-espinhoso, longa porção do bíceps, articulação acrômio-clavicular, apófise coracóide, bolsa subacromial).

O arco doloroso de Simmonds é freqüente. A abdução é dificultada na passagem da grande tuberosidade do úmero sob o acrômio.

A manobra de Yergason é positiva para alteração a longa porção do bíceps quando o braço estiver em abdução e o antebraço flexionado em 90 graus. A supinação e a contra-resistência despertam dor na corrediça bicipital.

Importante é o exame em nível do tendão do supra-espinhoso, em que se instalam lesões mais graves.

Elas se localizam em áreas correspondentes ao assoalho da bolsa subacromial, na qual o tendão do supra-espinhoso se adere totalmente à cápsula articular.

Exame radiológico

Freqüentemente o exame radiológico convencional se apresenta normal (valoriza-se o exame físico).

Pode encontrar-se:

· Depósitos calcáreos - bursite calcárea e outras;
· Osteoporose difusa ou localizada;
· Condensação óssea - tumores;
· Lesões líticas;
· Lesões degenerativas - artrose;
· Redução do estreito acrômio-tuberositário (desgaste-desnutrição do manguito tendinoso). 




1. Síndrome do impacto

É uma síndrome dolorosa do ombro acompanhada por alteração na mobilidade local, sendo caracterizada por uma tendinite, geralmente, do tendão do supra-espinhoso e bursa subacromial, com lesão parcial ou total deste ou de outros tendões.

Ocorre com maior freqüência acima dos 40 anos de idade, com predominância da etiologia traumática.

Sabe-se que o impacto causando atrito e posterior degeneração ocorre durante a elevação anterior do braço, ocorrendo contra superfície inferior do acrômio.

Alguns autores descrevem três fases clínicas:

- Fase I: abaixo dos 25 anos, ocorrendo dor aguda após esforço prolongado. Nesta fase há edema e hemorragia em nível de bursas e tendões;

- Fase II: entre 25 e 40 anos de idade e já começa fibrose e espessamento da bursa subacromial, além da tendinite. Paciente queixa de dor noturna e após atividades. Pode ocorrer ruptura parcial do manguito rotador;

- Fase III: acima dos 40 anos. Paciente apresenta dor contínua com perda da força de mobilização devido à ruptura completa de um ou vários tendões.

Diagnóstico

Além da anamnese, podemos utilizar algumas manobras úteis no exame físico, damos preferência à mobilização ativa e passiva do ombro, deixando de lado inspeção, palpação a ausculta que nos fornecerão poucos subsídios diagnósticos.

Movimentos ativos podem estar alterados pela dor e, em casos mais graves, pode estar presente devido a capsulite secundária.

Os principais movimentos são:

· Abdução do braço: aparecimento da dor entre 70o e 120o de abdução, conhecido como "arco doloroso de Simmonds";


MÉTODO DE CODMAN

Baseia-se no ganho de mobilidade com exercícios específicos: o paciente em pé fará uma flexão ligeira do ombro e depois fará movimentos para a extensão, mais tarde para a abdução e adução, e finalmente movimentos circulares para a rotação externa. O objetivo destes exercícios é ganhar flexibilidade e aumentar o movimento articular. A seguir alguns dos movimentos propostos pelo método.
 

Clínica de Fisioterapia - Lombociatalgia - João Pessoa PB

A lombociatalgia, caracterizada pelo estreitamento do canal vertebral das vértebras lombares é uma patologia de difícil diagnóstico e muito fácil de ser confundida com hérnia de disco, síndrome do piriforme ou mesmo artrose discal por causa da localização de certa forma complexa por onde passam importantes ramificações nervosas. A “Dor do Ciático” é aquela causada por uma compressão de sua raiz nervosa, localizada na região lombar (L3 e L4 e L5 e S1), na maioria das vezes causada por uma hérnia discal
          A hérnia discal mais freqüente, em L5-S1, é o responsável pela grande maioria das lombociatalgias. Outros fatores podem, também, determinar compressão radicular, como tumores, processos inflamatórios, osteófitos, etc. A articulação sacro-lombar, entre a L5 e S1 é o ponto equilíbrio do corpo humano. Assimetrias do quadril costumam ser responsável por diversos problemas desde o pé até o pescoço em função de esta importante articulação fazer parte de uma cadeia cinética fechada.
A má postura na posição ortostática, na marcha, ao se sentar, nas atividades físicas e diárias e durante o repouso produz desequilíbrios músculos-articulares que constituem a mais freqüente causa de dor. 
Ao lado da cefaléia, a dor lombar talvez seja a queixa mais freqüente na prática médica. Em ambas, a dor tem localização lombar ou sacra lombar, quase sempre bilateral, mas predominando em um dos lados.


           Na lombalgia é comum a dor não apresentar irradiação importante, enquanto na lombociatalgia ela se irradia para a nádega e face posterior da coxa, podendo estender-se até o pé. A intensidade da dor é variável, desde uma sensação de desconforto até uma dor lancinante e a movimentação da coluna agrava a dor. Quase sempre há transtorno funcional, impedindo o paciente de trabalhar, recostar ou deitar. Em alguns casos há completo bloqueio funcional, ficando o paciente numa posição rígida, sem condições de exercer qualquer atividade. A dor pode ser aguda, desencadeada por um esforço físico (levantar um peso, por exemplo) ou surgir gradativamente. É comum a presença de rigidez matinal que melhora com a movimentação. Mudanças de posição, o ato de sentar, deambulação, tosse, espirro e pequenos esforços provocam dor. Observa-se limitação da mobilidade da coluna, dor à palpação da região lombar, podendo haver uma área extremamente sensível. A compressão da região lombar pode despertar dor pelo trajeto do nervo ciático, sendo ele em região de nádegas, coxa perna e pé.
As lombociatalgias são ocasionadas por processos inflamatórios, degenerativos, por alterações da mecânica da coluna vertebral, malformações e sobrecarga da musculatura lombar.
Admite-se que a principal causa da lombociatalgia seja uma alteração do disco intervertebral, que se tornaria incapaz de amortecer as cargas que lhe são transmitidas. Mas sabendo que a parte central do disco não possui inervação sensitiva, admite-se que a dor só surge quando as alterações discais atingem as lamelas superficiais e o ligamento posterior, estruturas ricamente inervadas.
          Quando ocorre herniação do disco, a raiz nervosa comprimida é que dá origem a dor, a qual adquire, então, as características de uma síndrome radicular.
 
Nos casos de lombociatalgias ou síndrome ciática, deve-se pensar em primeiro lugar em hérnia de disco intervertebral.
 
As lombociatalgias por hérnia discal compreendem as seguintes variedades:

          Raiz L4 (disco herniado entre L3 e L4) – Dor na região lombar, face posterior da coxa, face medial da perna. Parestesia na região medial do joelho ou do pé. Deficiência do movimento de inversão do pé. Diminuição ou abolição do reflexo patelar.

          Raiz L5 (disco herniado entre L4 e L5) – Dor lombar, na face posterior da coxa, face lateral da perna e região maleolar externa. Parestesias no dorso do pé e hálux. Déficit motor na flexão do pé. Reflexos normais.

         Raiz S1 (disco herniado entre L5 e S1) – Dor lombar, na face posterior da coxa, face posterior de perna e calcanhar. Parestesias na borda lateral do pé e dois últimos pododáctilos. Déficit motor na flexão plantar do pé. Diminuição ou abolição do reflexo aquileu.
A rigidez pós-repouso, geralmente matinal, costuma ocorrer tanto nas doenças inflamatórias como nas degenerativas. Há, contudo, uma diferença que merece ser destacada. A rigidez de origem inflamatória é mais persistente, ou seja, o paciente se levanta com dor e rigidez na coluna que persiste por tempo prolongado, enquanto nos processos degenerativos o paciente pode levanta-se com rigidez, mas este é fugaz, passageira, logo desaparecendo.

Causas:



· Espondiloartrose;
· Protusão Discal;
· Hérnia de Disco;

Quadro Clínico:
· Dor local, sendo aumentada com a palpação;
· Dor irradiada para o membro ou membros inferiores e pés;
· Parestesia do local ou do membro ou membros inferiores e pés;
· Dor durante repouso e em movimento;
· Hipotrofia e Hipotonia;
· Arco de Movimento Incompleto, incapacidade de movimento devido à dor;
· Alteração da biomecânica da coluna lombar, aparecimento de outras patologias tal como escoliose, hiperlordose e etc.;

Avaliação Fisioterapêutica:
     · Anamnese;
     · Exame Físico:
     · Inspeção: observar postura, marcha, coloração da pele, cicatriz;
     · Palpação: visa observação da tensão muscular;
     · Teste Articular e Muscular para coluna lombar e membro inferior;
     · Teste de Laségue: utiliza-se para observar se há compressão de raiz nervosa. O Fisioterapeuta realizará passivamente uma flexão de coxo-femural e aos 30/45 graus desta posição o paciente pode referir dor, dormência (parestesia), caracterizando uma compressão radicular.
· Perimetria;
· Sensibilidade (tátil, térmica e dolorosa);
· Reflexos;

Diagnóstico:
Radiografia (Raio X), são evidenciados no exame:
· Escoliose;
· Diferença de comprimento dos membros, que predispõe a escoliose;
· Alterações das sacro-ilíacas;
· Hiperlordose lombar;
· Sacro horizontalizado;
· Diminuição acentuada do espaço entre L5 e S1;
· Espondilólise;
· Espondilolistese;

Objetivos do Tratamento:
· Abolir ou diminuir a dor o mais rápido possível;
· Melhorar ou manter a ADM (Amplitude De Movimento);
· Normalizar tensão muscular, proporcionar relaxamento da musculatura;
· Normalizar o trofismo;
· Normalizar a força muscular através de exercícios;
· Abolir parestesia com descompressão das raízes nervosas;
· Normalizar a marcha com a exclusão da dor;

Tratamento Fisioterapêutico Proposto:
· T.E.N.S.;
· Ondas Curtas pulsado na fase aguda e continuo na fase crônica;
· Crioterapia deve ser realizado duas vezes ao dia por vinte minutos;
· Calor Superficial, melhorando assim o metabolismo local;
· Massagem Relaxante poderá ser realizada sem a presença de dor;
· Hidroterapia é indicada, pois dentro da água não tem compressão entre as vértebras, facilitando assim a realização de alguns exercícios;
· Repouso é necessário;
· Cinesioterapia é indicada para o restabelecimento da musculatura, atuando também na prevenção de futuras complicações, como:
         - Exercícios de alongamento da Coluna Lombar;
         - Exercícios de Báscula Pélvica;
         - Exercício de fortalecimento dos abdominais;
         - Exercício de alongamento dos Ísquios-tibiais;
         - Exercícios de alongamento do Tendão de Aquiles;
         - Exercícios de alongamento dos flexores de quadril;

           A coluna vertebral é a estrutura de sustentação da parte superior do corpo humano, responsável pela mobilidade da porção superior do tronco. A estabilidade dessa estrutura pode ser rompida por acidentes e situações, como quedas, sobrecarga, atitude postural, colisão, etc, que atingem principalmente a saúde, que solicita de forma anormal a coluna vertebral, acarretando para si os riscos de uma lombalgia e lombociatalgia.
          Como vimos ao longo deste, tais patologias costumam ser decorrentes de sete mecanismos principais e apresenta uma ordem de freqüência variada, sendo mais comum a lombalgia por fadiga da musculatura paravertebral, freqüente em indivíduos que adotam uma postura inadequada durante a realização de suas atividades. A Fisioterapia aplica soluções diferenciadas, visando ensinar o indivíduo como manter de forma sadia a sua estrutura vertebral a fim de evitar-lhe danos algumas vezes de tratamento prolongado ou até mesmo irremediáveis.

 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Aluga-se Consultório - João Pessoa PB Telefones: (83) 3224-5150, 8840-0050


Corrente Russa - João Pessoa PB


Drenagem Linfática - João Pessoa PB


Tratamento para Estrias - João Pessoa PB

Curso de Estética Facial - João Pessoa PB

CURSO DE ESTÉTICA FACIAL
Cronograma de Apresentação
· MÓDULO I: APRESENTAÇÃO TEÓRICA DO ASSUNTO.
- Pele: Tipos de tecido, Função e Camadas;
- Biotipos Cutâneos: eudérmica; oleosa; seca e etc;
- Fisiologia e Anatomia da pele: Tipos de pele e Estados da pele;
·      MÓDULO II: ANAMNESE E IDENTIFICAÇÃO PESSOAL.
·      MÓDULO III: ESTÉTICA FACIAL.
- Limpeza Diária: Lavagem e Assepsia;
- Limpeza Profunda e Superficial: Home care;
- Hidratação e Nutrição;
- Máscaras Faciais: Argila, Calmantes, Fangoterapia, Maça, Ouro, Uva, Chocolate, entre outras;
- Tratamento para Acne: Extração, Limpeza e Produtos;
- Rejuvenecimento e Massagens Vibrantes;
- Peeling Químico.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Curso Micropigmentação - João Pessoa PB

Curso de Massagem & Drenagem Linfática - João Pessoa PB

Curso de Massagem & Drenagem Linfática - Campina Grande PB

Curso de Estética Facial - João Pessoa PB

Curso Técnicos em Enfermagem João Pessoa


Curso de Massagem & Drenagem Linfática - João Pessoa PB


Curso de Estética Facial - João Pessoa PB

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Florais de Bach - João Pessoa PB



Florais de Bach para tratar a saúde física e emociomal.
Fobias;
Vícios;
Estresse;


Memória;
Depressão;
Ansiedade;
Neoplasias;

Obesidade;
Apnéia do sono;
Disfunções sexuais;
Transtornos do sono;
Transtorno bipolar;
Fadiga física e mental;
Síndrome do pânico;
Enfermidades vasculares;
Problemas respiratórios;
Transtornos da menopausa e andropausa;
Desequilíbrios emocionais;
Neoplasia.

Equipe multidisciplinar formada por Fisioterapeuta, Nutricionista e Psicóloga.

Endereço: CENTRO COMERCIAL ÓLIVER CRUZ. AV: Sen Rui Carneiro, 474. Sala 103. Miramar.João Pessoa / PB. Telefone: (83) 3224-5150.